quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Atividade de Alfabetização

Discutir o processo pelo o qual os alunos passam para adiquirir a base alfabetica é de fudamental importância, pois possibilita compreender como se aprende a ler e escrever equais as concepções que permeiam o processo de ensino e aprendizagem, sendo possivel assim um olhar crítico,de incertezas, inquitação em relação a minha prática docente e os avanços dos educandos. Está sendo possível ampliar conceitos enquanto profissional e lser humano.

Educaçâo especial


As púliticas públicas não garante uma educação de qualidade. A escola é o melhor lugar de aprender para os alunos e professores, cada um com suas necessidades. As diferenças fazem parte da nossa realidade cotidiana, o mundo é assim cheio de diferenças; de possibilidades e desafios. Aquilo que a gente não conhece nos limita ,nos assusta ns condiciona de tal maneira que se torna dificil ampliar conceitos e mudar assim o meu olhar para o novo.

PROJETO RÁDIO WEB

terça-feira, 24 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO,ESCOLA E FAMÍLIA

Como se sabe, o ser humano, é por natureza,reflexivo,que pensa, analisa,crítico.E ele tem suas opiniões a respeito dos mais variados assuntos, muitas vezes ele sente a necessidade de passar isso a alguém,com intenção de socializar ou simplismente transmitir suas perspectivas, suas atitudes,bem como seu raciocínio.Esse exercício de reflexão possibilita,sobretudo,um olhar e um exame de inha conciência sobre a minha ação e o meu compromisso diante das atividades que participei neste terceiro ciclo.
A finalidade dessa aplic~ção não é a de convencer as pessoas, mais ultrapassar os limites de espontaneísmo e do conhecimento.Portanto essa prática destina-se a narração de fatos que envolvem as ações da UFBA desenvolvidas até aqui,dos quais participei.Revela a minha trajetória,na minha prática docente,possibilitando estabelecer relações com quem já vivenciamos com o novo.
A escola é um espaço social e educativo com função de formar indivíduos diferentes com valores,crenças,atitudes.Nessa perspectiva,cabe a mim enquanto educador trabalhar com possibilidades,pautas na autonomia, responsabilidade,senso crítico.tornando assim,possível a construção de uma sociedade justa e igualitária que propicia viver em coletividade.
A relção entre a família e a escola vem apresentando, no decorrer dos anos mudanças significativas.Embora alguns pais tem,na instituição escola,a sua base de apoio.A palestra mediada pelo o professesor Marcelo Farias, educação,escola e família,nos possibilita a refletir no tocante a importância da instituição escola e de família.Quando Rita fala do que lhe incomoda, é o jogo de família e escola,em situações que passam as responsabilidades da família para o espaço escolar.Momento de reflexão e quais situações a escola chama os pais para falar que seu filho está bem?
As reuniões de pais não tem novidades, motivações,os responsáveis de alguns alunos que precisam comparecer,não aparecem.Será que eles já sabem o motivo do convite?
Relatos de seus filhos,muitas vezes causa constrangimento,ele já sabe tudo que o professor vai falar,de que formar,atrair esses pais como parceiros da escola.




terça-feira, 22 de setembro de 2009

Modos de Aprender

Podemos definir aprendizagem como uma mudança de comportamento resultante de experiência que ocorre em qualquer lugar, não só na escola, mas em todo lugar ao longo da vida. Estudiosos se preocuparam em descobrir como o homem aprende e qual a melhor fase da vida para que ocorra a aprendizagem; assim a educação se beneficia desses estudos na busca da melhoria do processo en sino-aprendizagem. Existem várias teorias sobre a aprendizagem porém nenhuma delas dá conta de forma completa sobre como se aprende.Vale ressaltar que Piaget, Vygostsky, apresentam as teorias mais aceitas no processo educacional. Piaget usando a observação acompanhou as mudanças ao longo do desenvolvimento da criança, apresentou interesse pelos os erros que as crianças cometiam e em seus estudos costatou que os esquemas usados pelas crianças e diferente do a dulto.Também dividiu o desenvolvimento humano em 4 estágios de acordo com as formas de pensar que caracterizam cada um desses momentos e que se modificam á medida que o individuo crese sendo assim chamado de estagios. Sensório motor-Rabiscação(0 a 4 anos) Estagio pré-operatório- Garatuja(2 a4 anos) Operatório concretto e Operatório formal.

Cidade Digital

Dentro do contexto digital,uma tecnologia que agrega todos, tem uma parceria com o MEC, posssibilitando conectar os telecentros são projetos do Governo Federal. Com objetivo de acesso as novas tecnologias. Promovendo acesso a toda população, a internete, possibilitando o cidadão exercer o seu direito, transformando as informações em conhecimento.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Vídeo Narradores de Javé


O filme relata a importância de se regietrar a nossa história, lugares, cenários, conta a história de um povo carente e analfabeto, que moravam em umlugarejo, sem sua história registrada no mapa, o progresso estava chegando, vendo que os governantes tinham um projeto de construção de uma barragem, sentem necescidade de encontrar entre os habitantes daqule lugar uma pessoa, que soubesse ler e escrever. O único morador alfabetizado, que tinha, não tinha vivenciado a história, por isso não consegui contar e registrar os fatos, pois narrar a história de povo sem compartilhar os acontecimentos torna-se imposivel.
Percebe-se que a escrita é uma ferramenta fundamental para resgatar e registrar a história de um povo, os costumes, emfim toda maneira de ser, de pensar, de uma determinada cultura e sociedade.

Geac Concepções

O Geac concepções ,orientado pela professora Inez,veio com o objetivo de que cada cursista escrito na atividade pudesse conhecer e entender,sobre o Projeto Irecê,sendo que tinhamos que fazer comparações relevantes como:coisas que foram possíveis acontecer,pois jé estavam projetados ,análise de relatos dos cursistas da primeira turma, e quais os reajustes necessários para manter ou ampliar na segunda turma.
A proposta da atividade era possibilitar a apropriação de conceitos,proposto no Projeto Irecê,teoria pensada é das afirmações,ligadas diretamente a aplicações,tornando-se assim um elo de ligação,aplicação de um lado e um acontecer do outro,a teoria das possibilidades que surgerem durante o percurso individual de cada cursistano ciclo em curso.Em um encontro com Inez tive oportunidade de analizar os princípios que fazem parte do projeto são:
-Formação em serviço
-Ampliação de esfera de presença do ser
-Contemporaneidade
-Pedagogia do acontecer
-Múltiplas Linguagens
-Cultura Local e Global
-Possibilidades
-Rede Risomática
-Horizontalidade
-Trabalho Coletivo
-Impertexto
-Inclusão
-Verticalidade
Após o estudo dos princípios foi possível perceber que alguns deles já se fazem presentes em algumas atividades do ciclo um e dois,passei a perceber também o porque de não contemplação de alguns,o que veio de fato a comprometer alguns cursistas,eu sou uma dessas cursistas,fato que ocorreu na atividade de oficina de computação oferecida no ciclo um,que não aconteceu a democracia na diferença no qual não foi levado em conta os conhecimentos prévios e o tempo de aprendizagem de alguns cursistas que não tinham contato com a máquina .Aconteceram encontros de estudos com o grupo que é uma proposta do Geac,no qual a socialização,os traços,as interações de idéias e compreenções sobre o projeto Irecê,tendo envolvimento e o compromisso de todos,promovendo a ampliação de conceitos,alimentando assim o entendimento do tema em estudo.

Oficina de Imagem


Sempre em busca de novas aprendizagens sentir necessidade de aprimorar meu entendimento diante do mundo digital e das novas tecnologias, pensando assim foi que me escrevir na atividade Oficina de Imagem,oferecida pela professora Maria Helena Bonila,orientado por Ariston Eduão e Rita Cássia Dourado,coordenadores do Ponto de Cultura, que vem me aproximando mais do processo alfabetização digital.É uma construção que coloca-se tijolos sobre tijolos,ajusta-se e constrói-se a parede o saber,é desta forma que estou participando dessas atividades, tentando a cada dia agregar um novo tijolo,para contribuir com o meu processo de aquisição de novos conceitos.
No início, a primeira impressão foi muito prazerosa,pois brincamos com as imagens oferecidas pelo GUIMP,programa de edição de imagens estática ou em movimentos, é necessário dedicação porque precisamos entender que é uma arte e toda arte reque paciência, dedicação,para para aprender,visto que a aprendizagem surge apartir do movimento que perdemos o medo , o novo assusta,porém preciso arriscar,futucar em busca de novas possibilidades e pensar positivo.Essa atividade permite analizar que limites devem ser ensinados as pessoas usuárias da sociedade digital e como educar para o uso da tecnologia dentro ou fora da sala de aula.Tive contato com outro programa CINELERRA,que da oportunidade de como se editar um um vídeo,estou sentindo dificuldade , o que torna adifícil o manuseio e o uso do programa, acredito que é um processo natural quando algo nos parece complicado no entando ,estou aberta para novas descobertas,pois é um suporte fundamental e significativo para o meu percurso profissional e pessoal.
http://ampliarconhecimentos.blogspot.com/

Participar da atividade de alfabetização mediada pela a professora Geovana Cristina Zem,foi uma experiência muito rica pois me trouxe abordagens relevantes sobre o processo pelo qual os alunos passam para adiquirir a base alfabética,é de fundamental importância, pois facilita compreender como se aprende a ler e escrever e quais as concepções que permeiam o processo de ensino e aprndizagem,possibilitando assim um olhar crítico a minha prática pedagógica.
Foi com essa expectativa de busca de ampliar meus conceitos sobre a diferença entre alfabetização e letramento que me sentir inintisgada a fazer parte da atividade.
sou professora alfabetizadora,leciono na Escola Municipal
Tenente Wilson Marques Moitinho, em uma turma do 1º ano composto por 28 alunos, com hipóteses de leitura e escrita heterogênea.
O que me deixa angustiada com muitas indagações, como promover uma aprendizagem significativa a todos os alunos diante a diversidades de saberes e não saberes? E como acompanhar o preciso individual de cada um,sem deixar nenhum parado no caminho?
Sei também que o ponto de partida é um diagnóstico para mapear os conhecimentos prévios da turma ,pois só assim torna-se possível propor ativar desafiadoras respeitando o processo de cada um, não é uma tarefa facial,trabalhar com agrupamento é complicado pois a turma grande não da para entender á todos.

O diário de Motocicleta


A trama do filme acontece com dois jovens,um bioquímico e o outro médico residente, que resolveram se aventurar na estrada, o seu transporte era uma velha moto.Durante a viagem eles enfrentaram muitas dificuldades:como frio,fome,falta de dinheiro...mesmo assim eles não desistiram de seus objetivos de conhecer outras culturas e costumes.Em todo o seu percurso,ele relatava alguns fatos marcantes,vivências,lembranças.

Natureza e Questão Fundamental da Avaliação na Proposta Pedagógica


Vale ressaltar a relevância da palestra mediada pela professora Normélia: Natureza e questão fundamentais da avaliação na proposta pedagógica,abordando caminhos e possibilidades de como avaliar os alunos de forma lógica,, levando em consideração o seo processo educacional, é necessário conhecer a realidade do educando, a sua maneira de ser, propor atividades que possibilitem esses alunos de encontrar entre os habitantes daquele lugar,uma pessoa que soubesse ler e escrever.O único habitante alfabetizado que tinha não vivenciou a história,por isso não conseguir contar os fatos, pois narrar a história de um povo sem compartilhar os acontecimentos torna-se impossível.
Percebe-se que a escrita é uma ferramenta fundamental para resgatar e registrar a hiostória de um povo, os costumes em fim toda a maneira de ser,de pensar,de uma determinada cultura e sociedade.

Tópicos na matemética


Atividade Tópicos em matemática, mediada pelo professor Iron Alves,foi uma experiência significativa e me proporcionou um desequilíbrio e inquietação, uma vontade de ampliar meus conceitos sobre o raciocínio lógico. Ficou evidente o papel de professor mediador nesse processo,de construção,descobrir o que os alunos querem e precisam aprender para casar os conteúdos a serem trabalhados de modo significativo e contuxtalizados. Os registros das crianças são testemunhas preciosas que permitem o professor acompanhar seu raciocínio,analizando esses registros as anotações de cada criança,é possível saber o que ela já sabe,como está articulando as informações recebidas.

Ética na Educação


Ética na educação,aborda discursão e me faz refletir acerca dos princípios éticos que favorecem a boa convivência.Como: o amor,o respeito,as diferencas,a verdade,o cuidar,o agir corretamente, a verdade é para todos, a sociedade não pode ser baseada na mentira,respeitar para ser respeitado.Essa ética deve ser democrática e flexível;visto que ética denota o democratizaçãodo penasamento,das filosofias das crenças e das ações subjetivas,desde que estejam dentro de um consenso natural das regras do bem-viver,é preciso também que haja uma concientização maior dos direitos e deveres nos quais somos submetidos ,partindo do princípio de que toda a sociedade é constituída por regras;e sem ele é impossível a sociabilidade.

http://rittarezende.blogspot.com/
http://ampliarconhecimentos.blogspot.com/

sábado, 27 de junho de 2009

A ALFABETIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DO SER

MARIA JANETE SOUSA OLIVEIRA E ELETÍCIA PEREIRA CAMPOS
Professora: Giavana Zen


Este trabalho tem como objetivo trabalhar e entender o processo de alfabetização construído no dia-a-dia com procedimentos simples de compreensão sistematizada especificamente às reais situações em que os alunos se encontram. Foi um trabalho feito com alunos do 1 ano, da Professora e aluna da UFBA ( Universidade Federal da Bahia ) Maria Janete Sousa Oliveira, que inclusive, participou da referida atividade juntamente comigo: Eletícia Pereira Campos.






“Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos”
PauloFreire






APRESENTAÇÕES:

Escola Municipal Tenente Wilson Marques Moitinho, inserida no centro de Irecê, no Bairro Copirecê. É uma escola de pequeno porte, abrigando 380 alunos ( em sua totalidade ).
Professora: Maria Janete Sousa Oliveira - Alfabetizadora da referida escola há 5 anos.
Turma: 1 ano
DEPOIMENTO DA PROFESSORA MARIA JANETE

“ A minha turma é composta por vinte e sete alunos com hipóteses de escrita e leitura heterogênea. Alunos com escrita pré-silábica, grafismo primitivo, silábico oral e escrito, silábico em transição e no processo inicial da escrita alfabética.
É uma turma heterogênea que possibilita propor atividades produtivas, em função do que os alunos já sabem e o que é preciso construir e ampliar. Necessário se fez, no início do ano, elaborar uma atividade de diagnóstico sobre o que as crianças já sabiam a respeito de leitura e escrita, pois só assim torna-se possível propor atividades desafiadoras, possíveis de resolver, agrupamentos funcionais, levando em consideração as hipóteses dos educandos, possibilitando uma aprendizagem que acontece de modo processual.
Sem o conhecimento, pelo menos básico, da psicogênese da língua escrita, não é possivel descobrir o que sabem e o que não sabem os alunos.Mas se esse conhecimento está disponível, o professor pode montar seus próprios instrumentos diagnósticos ( Ferreiro,2001 ).
Foi adquirindo estas consepções, que estamos tentando oportunizar aos nossos alunos aprendizes significativas para que possam avançar em suas hipóteses de leitura e de escrita”.







ESTRUTURA DO DIAGNÓSTICO

Utilizamos uma listagem de material escolar:

LIPISEIRA
CADERNO
LAPIS
GIZ
MEU CADERNO É NOVO.

Foi uma atividade realizada individualmente, sem intervenção do professor.
Como a turma é grande e só duas cursistas para aplicar o diagnóstico, não foi possível registrar todas as falas dos educandos, além disso, alguns se negavam a falar o que estavam pensando no momento em que executavam o diagnóstico.
Um dos alunos: Felipe... tem hipótese de escrita grafismo primitivo.
Os alunos com hipótese pré-silábica usam as letras para grafar as palavras; alguns não têm controle de quantidade de letras.
Défine Oliveira: Sente dificuldade no momento de grafar as palavras, está com hipótese de quantidade no mínimo de duas letras para grafar e no máximo 3:
LAPISEIRA: RIG; CADERNO: HC; LÁPIS: RIG; GIZ: XX.
ALGUNS EXEMPLOS:

JANAÍNA ALCÂNTARA :
Tem valor sonoro oral; na hora de grafar não estabelece relação fala e escrita; predominância de letras vogais:
LAPISEIRA :AIAO CADERNO :AIE LÁPIS: UAIE GIZ: IAU

RIAN Lins: Teve resistência em realizar a atividade, entrou em conflito no momento de ler a palavra novo. Ele fez assim: O; pára, pensa e desiste.


UERLES SANTOS: Entrou em conflito no momento de ler LAPEVLA; dar conta que está sobrando letras:
__E agora, o que você vai fazer?
__Apagar...Pronto!- diz ele :( LAP VEL )

DAVI MENDES: Não se sentiu à vontade para grafar as palavras. Usa as letras do seu nome. Recorreu ao alfabeto exposto na parede; ficou o tempo todo questionando quais as letras que deveria usar. Fez assim:
LAPISEIRA : VADI CADERNO : VDA LÁPIS: DADI GIZ: DI

THIAGO PEREIRA:
Está entrando na hipótese de escrita silábica com valor sonoro.Escreve caderno assim: OEBO; ler as letras, sabe que está faltando algo, só não sabe o quê. Representa giz assim: J. Como não se escreve palavras com poucas letras agrega J O A O J; como não consegue fazer a leitura de sua escrita ler o nome das letras.


PLANEJAMENTO

Área: Linguagem

Tipo de atividade: Leitura

Objetivos:

* Ler antes de saber ler convencionalmente;
* Saber o texto de memória;
* Utilizar estratégias de antecipação de checagem;
* Confrontar com os colegas as diferentes interpretações;
* Estabelecer correspondência entre partes do oral e partes do escrito, ajustando o que sabe de cor a escrita conveniente;
* Que os alunos possam refletir sobre o sistema de escrita a partir dos desafios propostos pelo encaminhamento;
*Proporcionar a parceria de aprendizagem, mediada pelo professor;
*Comparar e estabelecer regras de inclusão e exclusão de pensamentos lógicos no desenrolar das atividades;
*Trocar opiniões que proporcionem avanços de suas hipóteses.

Conteúdo: Leitura

Duração: Uma aula

Material necessário:
* Parlenda: Rei Capitão
* Papel metro
* Cola
* Alfabeto móvel




POSSÍVEIS AGRUPAMENTOS
Manter a atividade com:



Alunos com hipótese silábica, que já fazem uso do valor sonoro das letras podem ser agrupados com alunos com escrita silábica que fazem pouco ou nenhum uso do valor com:

- Silábicos com valor oral;
- Silábico oral escrito;
- Silábico alfabético ou escrita pré-selábica;
- Alfabético com alfabético.


Observação:

É fundamental que os alunos com escrita pré-silábica não sejam agrupados entre si para realizar esse tipo de atividade; para eles, é importante a interação com alunos que já sabem que a escrita representa a fala.




DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE


Antes de aplicar a atividade, explicamos às crianças que iríamos trabalhar a parlenda: Rei Capitão. Antes mesmo que pedíssemos as crianças, em uníssono, declamaram a parlenda.
Fizemos os agrupamentos( de trio ). No começo, os alunos estavam inseguros, com medo de tentar, mas passados alguns minutos ficaram à vontade para arriscar.
Foi interessante perceber como que os mais avançados lideravam as dúvidas dos demais.
Percebemos, em vários grupos, a iminência da dúvida em conflito com a lógica. Eles iam por caminhos surpreendentes. Por exemplo: capitão é uma palavra grande, portanto tem muitas letras, uma das crianças, já bastante avançado tentando ler a palavra moça. leu moca, como ele sabia que tinha moça na parlenda, disse: __Não é moca não, é moça, por causa desse “bichinho” aqui...( era a cedilha ). Muitos foram pela pista mais óbvia: a letra inicial e a última letra das palavras, enfim, cada um procurava uma lógica para suas deduções. Os conflitos foram vencidos em um processo natural de trocas e questionamentos. Vencidas todas as barreiras e enfim montadas todas as parlendas, as crianças se sentiram orgulhosas e felizes pelo feito. Por fim colaram as parlendas em um pedaço de papel metro ( cada grupo ) e realizadas, cada uma colocou seu nome como se fosse uma prova de que elas podem e estão realmente aprendendo.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Foi um trabalho gratificante. Durante todo o percurso do trabalho, pudemos perceber como é complexo o processo de alfabetização. No diagnóstico, as crianças se comportaram de forma reflexiva. Cada uma elaborava suas hipóteses com muito cuidado. Quando pedíamos para interpretar o que escreviam, muitos eram seguros de suas construções, outros mergulhavam em suas reflexões aproveitando aquele momento para revisar o que escreveram e por fim arriscar a leitura. É interessante perceber que muitas vezes as contradições que as crianças enfrentam é o que as levam ao avanço de suas hipóteses.
Quanto a atividade esta foi desenvolvida com muito entusiasmo. Explicamos todos os procedimentos. De como a atividade iria acontecer. Feito os grupos, cada um começou suas tentativas. Os mais avançados ajudavam os outros, explicando o porquê de estar certo ou errado. É realmente magnífico o processo natural e espontâneo do aprender. A busca pela compreensão de como funciona o sistema alfabético é permeado de interrogações que serão vencidas nas práticas de leitura, nas indagações que só serão respondidas com o tempo, no tentar, no fazer acontecer.
Em discussão sobre essa experiência, que já é corriqueira em nossa profissão, refletimos sobre os percalços os quais enfrentamos no dia-a-dia em sala de aula. São muitos os problemas que enfrentamos em contra partida à nossa vontade persistente de fazer um trabalho que seja realmente bom e que valha para todos. Alfabetizar é acima de tudo um ato de amor. Como diz Rubem Alves:

"O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem."

Havendo o mediador que trabalhe com amor, no jardim da infância, é possível sim colher lindas flores. Mais cedo ou mais tarde flores aparecerão; cada uma com sua cor, sua originalidade, sua beleza. O que faz uma sala de aula avançar é a vontade de dar certo. As crianças precisam estar motivadas, perceber-se capaz. Quando damos o ponto de partida, cada uma delas procura estratégias significativas para alcançar o ponto de chegada. O importante é não desistir!Alfabetizar é acima de tudo um ato de amor.




REFERÊNCIAS :



pt.wikipedia.org/wiki/Rubem_Alves ( Acesso em: 23 abril 2009 )
Alfabetização: Parâmetros em Ação: Ministério da Educação

segunda-feira, 25 de maio de 2009

TECNOLOGIA CHEGOU EM MINHA CASA


VEJA QUE LEGAL!ESSA PRODUÇÃO É DE ARRASAR!!!!!!!!!!

PRODUÇÃO DE IMAGEM


VEJA QUE GRAÇA DE FOTO!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Oficina de imagem - Aula 3

Olá galera do Softwar livre, esta é mais uma das montagens da nossa oficina de imagem, aula 3 trabalhando com camadas. Ufa! Essa foi difícil.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Janete


uma imagem criada por Janete

1° trabalho da oficina de imagem